segunda-feira, 23 de setembro de 2013

BULLYING


Coliseu - Roma
 
 
“Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo.” Lucas 4:29
 
 
Suponho que todos nós nalguma ocasião tivemos de lidar com algum tipo de bullying – a intimidação ou abuso por parte de sujeitos provocadores. O que torna essas pessoas abusadoras é a habilidade que têm para se colocarem acima de nós de nos intimidarem.
 
Há muitos tipos de provocadores abusivos. Os valentões físicos usam a força bruta para criar o medo de sermos machucados e assim nos controlam. Os fortões intelectuais nos chamam a atenção para nossa estupidez e inferioridade. Os fortões materialistas focalizam o sucesso nas suas compras de bens materiais. Os fortões religiosos chamam atenção para sua justiça própria, deixando bem claro que são gratos por não serem pecadores miseráveis e fracassados como o resto de nós. Os fortões verbais deleitam-se na sua capacidade de jorrar o palavreado fazendo calar-nos em total inadequação. Os valentões políticos entendem de tudo sobre as complexidades do mundo todo e questionam sobre o absurdo de nossas opiniões. Por fim, os fortões da aparência externa exaltam a si mesmos por causa da beleza ou da roupa, insinuando que somos feios e precisamos tomar assento nos lugares inferiores da classe social.
 
Quando falamos sobre os intimidadores, precisamos entender duas coisas. A primeira: SOMOS NÓS QUE ENTREGAMOS AO ABUSADOR O PODER QUE ELE TEM SOBRE NÓS. Nós, assim como ele, falsamente acreditamos que a grandeza de uma pessoa está na sua força, beleza, intelecto, bens materiais, justiça ou uma mente rápida. Permitimos que os fortes dominem sobre nós autoritariamente, pois batemos palmas ao desfile que o intimidador preparou para si mesmo. A prova disso está em afirmações deste tipo: “Me sinto um covarde, porque fiquei com medo e não enfrentei o valentão.” Quem disse que somos covardes por não enfrentar aqueles que andam na carne? Eu sei quem diz isso! O abusador e todos nós estamos sendo intimidados por ele, e eu creio que ambos estão errados. Nós não podemos deixar que os dominadores definam o que é ser fraco, forte, intelectual ou religioso. Se fizermos isso, teremos definições falsas.
 
A segunda coisa é que O HOMEM ESPIRITUAL É QUEM DEFINE O PADRÃO! A pessoa espiritual não é julgada por ninguém, mas julga todas as coisas (1 Coríntios 2:15 – “Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido”). O homem espiritual se recusa a corresponder ao padrão estabelecido pelo carnal, ou a jogar o jogo dos valentões que se colocam acima dos outros para dominar sobre eles. Em vez disso, o homem espiritual se coloca abaixo dos outros, criando um contraste entre si mesmo e todos os intimidadores, o que põe um julgamento incrível sobre aqueles. Os espirituais funcionam a partir de uma definição de homem que não necessita igualar-se ao dominador, mas antes amando e servindo. Ao intelectual podemos dizer: “Não somos sábios aos nossos próprios olhos”. Ao materialista: “Vivemos como os pássaros e os lírios”. Ao abusivo verbal: “Nós abençoamos”. Ao intimidador rápido nas palavras: “Nós nos vangloriamos nas nossas fraquezas”. E ao forte religioso, podemos afirmar: “Não confiamos em nossas próprias obras, mas nas Dele”. Ao ceder para os fortes em vez de brigar e gritar para alcançar seu autoproclamado nível, nós vencemos e superamos o nível deles. Não precisamos nos sentir intimidados pelos provocadores, pois ao fazer isso caímos no falso conceito de vida deles.
 
Minha Fraqueza Pelo Seu Poder - Dr. Mike Wells
 
 
 
“Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.”
Provérbios 2:6
 
“Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.” Mateus 10:31
 
“Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.” Lucas 12:27
 
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.”
2 Coríntios 12:9-10
 
“Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele enviará desde os céus, e me salvará do desprezo daquele que procurava devorar-me.” Salmos 57:2-3

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