Coliseu - Roma
“Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o
topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo
precipício abaixo.” Lucas 4:29
Suponho que todos nós nalguma ocasião tivemos de lidar
com algum tipo de bullying – a intimidação ou abuso por parte de sujeitos
provocadores. O que torna essas pessoas abusadoras é a habilidade que têm para
se colocarem acima de nós de nos intimidarem.
Há muitos tipos de provocadores abusivos. Os valentões
físicos usam a força bruta para criar o medo de sermos machucados e assim nos
controlam. Os fortões intelectuais nos chamam a atenção para nossa estupidez e
inferioridade. Os fortões materialistas focalizam o sucesso nas suas compras de
bens materiais. Os fortões religiosos chamam atenção para sua justiça própria,
deixando bem claro que são gratos por não serem pecadores miseráveis e
fracassados como o resto de nós. Os fortões verbais deleitam-se na sua
capacidade de jorrar o palavreado fazendo calar-nos em total inadequação. Os
valentões políticos entendem de tudo sobre as complexidades do mundo todo e
questionam sobre o absurdo de nossas opiniões. Por fim, os fortões da aparência
externa exaltam a si mesmos por causa da beleza ou da roupa, insinuando que
somos feios e precisamos tomar assento nos lugares inferiores da classe social.
Quando falamos sobre os intimidadores, precisamos
entender duas coisas. A primeira: SOMOS NÓS QUE ENTREGAMOS AO ABUSADOR O PODER
QUE ELE TEM SOBRE NÓS. Nós, assim como ele, falsamente acreditamos que
a grandeza de uma pessoa está na sua força, beleza, intelecto, bens materiais,
justiça ou uma mente rápida. Permitimos que os fortes dominem sobre nós
autoritariamente, pois batemos palmas ao desfile que o intimidador preparou
para si mesmo. A prova disso está em afirmações deste tipo: “Me sinto um
covarde, porque fiquei com medo e não enfrentei o valentão.” Quem disse que somos covardes por não enfrentar aqueles
que andam na carne? Eu sei quem diz isso! O abusador e todos nós estamos sendo
intimidados por ele, e eu creio que ambos estão errados. Nós não podemos deixar
que os dominadores definam o que é ser fraco, forte, intelectual ou religioso.
Se fizermos isso, teremos definições falsas.
A segunda coisa é que O HOMEM ESPIRITUAL É QUEM DEFINE
O PADRÃO! A pessoa espiritual não é julgada por ninguém, mas julga
todas as coisas (1 Coríntios 2:15 – “Mas quem é espiritual discerne todas as
coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido”). O homem espiritual se recusa a
corresponder ao padrão estabelecido pelo carnal, ou a jogar o jogo dos
valentões que se colocam acima dos outros para dominar sobre eles. Em vez
disso, o homem espiritual se coloca abaixo dos outros, criando um contraste
entre si mesmo e todos os intimidadores, o que põe um julgamento incrível sobre
aqueles. Os espirituais funcionam a partir de uma definição de homem que não
necessita igualar-se ao dominador, mas antes amando e servindo. Ao intelectual
podemos dizer: “Não somos sábios aos
nossos próprios olhos”. Ao materialista: “Vivemos como os pássaros e os
lírios”. Ao abusivo verbal: “Nós abençoamos”. Ao intimidador rápido nas
palavras: “Nós nos vangloriamos nas nossas fraquezas”. E ao forte religioso,
podemos afirmar: “Não confiamos em nossas próprias obras, mas nas Dele”. Ao
ceder para os fortes em vez de brigar e gritar para alcançar seu autoproclamado
nível, nós vencemos e superamos o nível deles. Não precisamos nos sentir
intimidados pelos provocadores, pois ao fazer isso caímos no falso conceito de
vida deles.
Minha Fraqueza Pelo Seu Poder - Dr. Mike Wells
“Porque o Senhor dá
a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.”
Provérbios 2:6
Provérbios 2:6
“Não temais, pois;
mais valeis vós do que muitos passarinhos.” Mateus
10:31
“Considerai os
lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda
Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.” Lucas
12:27
“E disse-me: A
minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa
vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o
poder de Cristo.
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” 2 Coríntios 12:9-10
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” 2 Coríntios 12:9-10
“Clamarei ao Deus
altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele enviará desde os céus, e me
salvará do desprezo daquele que procurava devorar-me.” Salmos
57:2-3
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