Baía de Porto Belo - 2012
É uma honra ser capaz de falar com Deus. Não precisamos passar
por um sacerdote, por um santo nem por qualquer outro intermediário. Não é
necessário seguir nenhum ritual preestabelecido. Não temos de aguardar um
horário livre. Em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer circunstância,
podemos nos aproximar “do trono da graça
com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que
nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4:16)
É irônico, porém, que na maior parte do tempo pensemos na
oração como algo que falamos para Deus, raramente parando para pensar que Ele
também queira falar conosco. Mas, conforme tenho estudado sobre oração, tenho
sentido o Senhor dizer: “Se temos um relacionamento, por que você é quem fala o
tempo todo? Deixe que Eu fale alguma
coisa!”.
De que maneira Deus fala conosco? Uma maneira é por meio
de sua Palavra. Ao lermos e meditarmos nela, ele a aplica a nossa vida. Um
versículo familiar salta da página em nossa direção no exato momento em que
precisamos dele. Parece que ele assume um novo significado para se encaixar em
nossas circunstâncias. O versículo não mudou; ele sempre fez parte da Palavra
de Deus. Mas o recebemos do Espírito Santo no momento em que ele nos será mais
útil.
Outra maneira de Deus falar conosco é por meio de
pessoas. “Vou cuidar de você”, é o que ele diz quando um vizinho aparece com
uma travessa de uma comida que não tivemos tempo de preparar ou dinheiro para
comprar. “Eu me importo com você”, diz ele, por meio dos braços de um amigo que
entende a nossa dor e busca nos consolar. “Vou guiar você”, diz ele, por meio
de um conselheiro que nos indica o caminho que escolheu para nós.
Uma terceira maneira de Deus falar conosco são as
orientações diretas do Espírito Santo. A terceira pessoa da Trindade está
pronta, disposta e capacitada a se comunicar conosco. De acordo com as
Escrituras, ele conduz, repreende, incentiva, conforta e encoraja os seguidores
de Cristo.
Muitos cristãos, porém, não esperam que Deus fale com
eles. Ao analisar sua maneira de agir, você poderia imaginar que Jesus fez as
malas e voltou para o céu quarenta dias depois de sua ressureição e nunca mais
se ouviu falar dele desde então. Embora essa atitude seja comum, ela não se
encaixa no quadro que o Senhor pintou por toda a Bíblia.
Bill Hybels
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