quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O PRIVILÉGIO DE FALAR COM DEUS


San Pedro de Atacama - Chile
 
 
 
É através da natureza, da revelação, de Sua providência e da influência do Seu Espírito que Deus nos fala. Mas isso não é suficiente; precisamos também entregar-Lhe o nosso coração. A fim de que tenhamos vida e energia espiritual, devemos ter uma relação viva com nosso Pai celestial. Podemos ter nossa mente atraída para Ele; podemos meditar em Suas obras, Sua misericórdia, Suas bênçãos; em um sentido mais amplo, todavia, isso não é comungar com Ele. Para comungar com Deus, devemos ter alguma coisa para dizer-Lhe a respeito da nossa vida.
 
A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário para que Deus saiba quem somos, mas para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus descer até nós, mas eleva-nos a Ele.
 
Quando esteve na Terra, Jesus ensinou Seus discípulos a orar. Ele os instruiu a apresentar suas necessidades diárias perante Deus, e a lançar sobre Ele todas as suas preocupações. A certeza que lhes deu de que suas petições seriam ouvidas nos é dada também.
 
O próprio Jesus, quando esteve na Terra, estava em constante oração. O Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, a ponto de tornar-Se um suplicante, buscando no Pai novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair fortalecido para enfrentar Seus deveres e provações. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois “como nós, em tudo foi tentado”, mas sendo Aquele que nunca pecou, Sua natureza repelia o mal. Ele suportava as lutas e torturas de um mundo cheio de pecado.
 
Sua humanidade fez da oração uma necessidade e um privilégio. Encontrava conforto e alegria na comunhão com o Pai. E se o Salvador da raça humana, o Filho de Deus, sentia a necessidade de oração, quanto mais deveriam frágeis e mortais pecadores sentir a necessidade de constante e fervorosa oração.
 
Nosso Pai celestial deseja derramar sobre nós a plenitude de Suas bênçãos. É nosso privilégio beber em grande medida da fonte de amor ilimitado. É surpreendente notar que oramos tão pouco! Deus está pronto e sempre disposto a ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos, e, apesar disso, há tanta relutância da nossa parte para levar-Lhe nossas necessidades.
 
O Privilégio De Falar Com Deus - Ellen G. White
 
*
Through nature and revelation, through His providence, and by the influence of His Spirit, God speaks to us. But these are not enough; we need also to pour out our hearts to Him. In order to have spiritual life and energy, we must have actual intercourse with our heavenly Father. Our minds may be drawn out toward Him; we may meditate upon His works, His mercies, His blessings; but this is not, in the fullest sense, communing with Him. In order to commune with God, we must have something to say to Him concerning our actual life.
 
Prayer is the opening of the heart to God as to a friend. Not that it is necessary in order to make known to God what we are, but in order to enable us to receive Him. Prayer does not bring God down to us, but brings us up to Him.
 
When Jesus was upon the earth, He taught His disciples how to pray. He directed them to present their daily needs before God, and to cast all their care upon Him. And the assurance He gave them that their petitions should be heard, is assurance also to us.
 
Jesus Himself, while He dwelt among men, was often in prayer. Our Saviour identified Himself with our needs and weakness, in that He became a suppliant, a petitioner, seeking from His Father fresh supplies of strength, that He might come forth braced for duty and trial. He is our example in all things. He is a brother in our infirmities, "in all points tempted like as we are;" but as the sinless one His nature recoiled from evil; He endured struggles and torture of soul in a world of sin.
 
His humanity made prayer a necessity and a privilege. He found comfort and joy in communion with His Father. And if the Saviour of men, the Son of God, felt the need of prayer, how much more should feeble, sinful mortals feel the necessity of fervent, constant prayer.
 
Our heavenly Father waits to bestow upon us the fullness of His blessing. It is our privilege to drink largely at the fountain of boundless love. What a wonder it is that we pray so little! God is ready and willing to hear the sincere prayer of the humblest of His children, and yet there is much manifest reluctance on our part to make known our wants to God.
 
The Privilege of Prayer - Ellen G. White

Nenhum comentário:

Postar um comentário